Trecho do Capítulo 4 - Santificação na Lei
A idéia de santificação na época da lei era no sentido de o homem não ser partícipe do castigo de Deus dado por ocasião de sua expulsão do Éden – a saber, a fadiga (não o trabalho) pela obtenção do sustento. Em outras palavras, o supremo Deus, que tencionou criar um homem não sujeito a cansaço (e morte, por extensão), amaldiçoou-o, retirando dele esse privilégio – embora para restauração futura, via redenção. Deixo ao leitor a opção de imaginar quantos problemas deixaríamos de ter no mundo, caso o trabalho não causasse fadiga...
Dessa forma, Deus não queria que, no Seu sábado santo, o homem experimentasse essa fadiga maldita – eis o significado de santificação para aquela época, onde as pessoas não viviam sob a expectativa de vida futura, através de Jesus. Por extensão, a fadiga pode ser mental - condição que acaba se concretizando em sentimento de cansaço. Nada de esforço físico, portanto, nem nada de exposição a situações que podiam contribuir para aborrecimento e, por conseqüência, fadiga mental.
Particularmente, se você se expõe a situações que podem contribuir para aborrecimento, ou arrependimento posterior, mesmo que isso decorra apenas do fato de que você teria desagradado a Deus, estará transgredindo o sábado, sob a ótica da lei. Foi por isso que o Senhor incluiu no quarto mandamento os animais de propriedade do guardador do sábado: se você é dono de um animal, geralmente existirá uma relação de estima entre você e ele. Quer ele seja apenas de estimação quer seja um meio de suporte. Então, um acidente com esse animal no sábado causaria transtorno ao dono, quebrando assim a santidade exigida por Deus.
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