sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Folheie o livro "Do Primeiro ao Último Sábado - Parte 9

Trecho do Capítulo 8 – O Sábado do Maná
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Relativamente ao quarto mandamento do decálogo, o que está escrito nas versões da Bíblia que eu estou utilizando, incluindo a versão on-line obtida nos sítios adventistas, o dito divino corresponde à primeira hipótese, ou seja, seis dias trabalharás. Se o mandamento tivesse se referido ao período do primeiro ao sexto dias, a sua tradução para a linguagem atual exigiria que a redação (em português) falasse em de domingo a sexta-feira (from Sunday to Friday, em inglês). Como está nas Sagradas Escrituras, não podemos traduzir a lei dessa forma – só mesmo quem não tem escrúpulo de alterá-la, se acha no direito de fazê-lo!

Vamos imaginar, invertendo o ângulo de visão, para melhor percepção e podermos ser mais imparciais, que no decálogo estivesse a segunda opção, ou seja, trabalharás do primeiro ao sexto dias. Como estariam hoje as duas correntes antagônicas (adventista e não adventista) se comportando sobre a questão?

Creio que é razoável supor que os não sabatistas estariam do mesmo lado em que se encontram, uma vez que não tem feito parte de suas defesas - de acordo com o que eu consigo observar - uma linha de argumentação que toma como fundamento seqüências amarradas de dias, quer em relação a sábados quer em relação a domingos. Eu, pelo menos, na minha defesa do Dia do Senhor, a ser posteriormente exibida ao leitor, nem de longe considero que esse aspecto tenha a mínima relevância. E o leitor verá que essa posição é baseada na Bíblia Sagrada.

Quanto à outra corrente de pensamento, sendo mais proselitistas em torno da amarração do dia, é aceitável supor que os seus defensores estariam se aproveitando do fato de o trabalho ser permitido para os dias primeiro ao sexto, ou seja, de domingo a sexta-feira. E com certa razão, arrematariam: o Senhor não disse seis dias e sim primeiro ao sexto; logo não nos cabe escolher. Não feche seus olhos para isso, caro leitor!

Talvez seja importante observar que, naquela época, a organização em torno de um único dia tinha mais sentido do que atualmente, não apenas para as pessoas, mas, sobretudo, para Deus. Naquela comunidade, mesmo se incluirmos os que moravam em terras distantes, do ponto de vista do mundo habitado de então, todo o povo de Deus parava de trabalhar num mesmo instante, de forma que, olhando do Alto, o Senhor estava a observar a terra parada para santificá-lO. Era uma coisa gloriosa, sem dúvida!

Hoje, por causa das dimensões da terra habitada e seus fusos horários, a coisa nem funciona assim. Para Deus, de certa
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